O corpo que se esvazia de vida trepida no chão, como as folhas da noite fria Sangra de modo que, ao olhar, o íntimo da alma arrepia Transmite a ela o medo de se perder na névoa sombria Um caminho sem volta para aqueles que se desviaram do que se chama vida Na agonia muda, a boca abriu-se e por ali se escapou o espírito O coração terminava de pulsar com toda força, na insuficiência de agarrá-lo E despejado foi para outro tempo, para o passado... Restando no presente somente o sangue já seco no asfalto E as mentes atordoadas dos que testemunharam Lá estava ele O corpo, ainda quente, mas o coração finalmente cessou de pulsar E permanecia quente... Como uma imitação do acalento, que aqueles que se movem possuem a graça de esbanjar Morte versos a vida, eu já não conseguia diferenciar... Meu corpo ainda vivia, mas minha alma era morta comparada aquele que ali se estendia Qual a diferença? Não há o que pronunciar... ------ Fonte da imagem: https://www.pngfind.com/mpng/TJThbo_leaping-c
Visões pessoais, reflexões, poesias, fotografia, arte no geral, compartilhamento de gostos e ideias. E também, uma pitada de biologia e ciência. Café e Cheiro, é um nome que reflete algo aconchegante e inspirador. E é como espera-se que os leitores sintam-se ao navegar por este blog. Bem Vindos!